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Compra de imóvel: 4 formas de acompanhar os estudos de preços

19, Jun, 2020

A compra de imóvel é um marco de extrema importância na vida de qualquer pessoa, sendo o sonho de muitos. No entanto, é um processo bastante detalhado e que requer planejamento prévio sempre, porque o panorama econômico muda, alterando também as condições para a aquisição de um imóvel.


Você precisa analisar o mercado antes de realizar a compra de imóvel


O mercado imobiliário tem se movimentado para continuar aquecido e mesmo com a crise causada pela pandemia de COVID-19, esse momento é de recuperação. Em 2021, inclusive houve um crescimento de 27% no número de lançamentos e de 4,5% em vendas, algo que fez o setor se destacar nesse quesito frente aos obstáculos dos últimos anos.


Acompanhar essas mudanças é essencial. Para conquistar a casa própria não basta apenas ter em mãos o dinheiro destinado à compra, é preciso estudar muitos aspectos que envolvem o imóvel, como as taxas aplicadas na compra, por exemplo, para fazer uma boa escolha. Caso você queira aproveitar o momento para comprar o seu apartamento, mas não sabe por onde começar está no lugar certo: listamos aqui 4 dicas para acompanhar o estudo de preços. Veja a seguir:


1) Conheça as taxas cobradas


O processo de compra de um imóvel envolve uma série de taxas, por isso é considerado bastante burocrático. É muito comum que as pessoas não tenham ideia sobre essas cobranças, o que dificulta a aquisição.

A melhor forma de acompanhar e estudar os preços da tão sonhada casa própria é conhecer essas taxas. Dessa maneira, você terá uma noção mais ampla dos gastos, afinal a compra não é relativa apenas ao valor do imóvel.

A aquisição envolve os seguintes custos:

·        Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), com valor de 2% sob o preço do imóvel para São Paulo. Em outras regiões, a porcentagem tem variação;

·        Escritura pública;

·        Registro do imóvel;

·        Taxa de cessão de contrato para compra de imóvel;

·        Taxa de interveniência;

·        Taxa cobrada durante a obra. Esse custo entra somente para imóveis financiados e na planta e o valor é diluído nas parcelas;

·        Custo efetivo do imóvel (CET).

Essas são todas as taxas cobradas para comprar um imóvel. Você deve ter atenção em cada uma delas, pois ajudam a definir quanto de fato custará o apartamento.


2) Financiamento


Nem todo mundo consegue comprar o imóvel à vista. Com isso, o financiamento é a opção mais viável para a aquisição.

Essa é a taxa que costuma pesar mais no bolso do comprador, visto que se trata de uma linha de crédito. É possível conseguir o financiamento com instituições financeiras públicas ou privadas.

O acompanhamento do financiamento pode ser feito por meio de simulações nos bancos. Você pode pesquisar em mais de uma instituição para encontrar a opção que melhor se encaixa no seu orçamento. Cada banco tem seus próprios detalhes em relação ao financiamento, o que significa que as taxas e condições de pagamento são variáveis.


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3) Taxas de juros


Quem opta por utilizar o financiamento precisa ter atenção a alguns detalhes que envolvem esse tipo de empréstimo.

Uma das peculiaridades relacionadas à compra de imóvel com o financiamento são as opções de juros. A correção monetária é feita de duas formas:

·        Com juros pré-fixados, em que as taxas são definidas antes do fechamento do contrato. Nessa opção, o cliente saberá quanto ele paga de juros da primeira a última parcela.

·        Na opção de juros pós-fixados há uma variação da taxa durante a vigência do contrato, que segue a inflação. Isso significa que a cobrança não é fixa e muda conforme os índices.

A cobrança de juros também é relativa à situação econômica do país. Assim, em tempos de crise, os índices de inflação se elevam e os juros pós-fixados seguem a mesma lógica.

É preciso estudar essa taxa com cuidado caso esteja pensando em comprar um imóvel. A recomendação é fazer comparações das taxas de juros nominais e ficar de olho na inflação.


4) Selic


A Selic é uma taxa muito famosa no Brasil, por ser a mais básica em relação aos juros. É determinada pelo Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central.

Basicamente, trata-se de uma média de juros paga pelo governo aos bancos, baseada nos empréstimos concedidos por eles. Por isso, ela tem bastante afinidade com o financiamento e é preciso ficar de olho nas condições da Selic antes da compra de imóvel.

O funcionamento da Selic também segue a situação econômica do país. Se ela estiver alta, os bancos dão preferência a empréstimos para o governo. Quando ocorre o contrário, os bancos se veem “obrigados” a emprestar para o consumidor, visando um lucro mais atrativo.

Em resumo, quanto mais alta for a taxa Selic, maior será o valor do crédito oferecido pelos bancos ao consumidor. A elevação dos preços ocorre porque as instituições bancárias possuem menos dinheiro disponível.

A Selic atualmente (no cenário pós-pandemia e de recuperação do mercado) em março de 2020 está em 11,75% ao ano, seguindo uma tendência de alta.

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